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Didascálias

Leonor Mendes
Nascida em Torres Novas (1999), trabalha como intérprete e artista desde 2017. Candidata a mestre em estudos de performance pela Universidade de Nova Iorque, e licenciada em dança pela Escola Superior de Dança de Lisboa (2020), complementa a sua formação no na quinta edição do Programa Avançado de Criação em Artes Performativas - PACAP do Forum Dança, com João Fiadeiro, Márcia Lança, Carolina Campos e Daniel Pizamiglio, bem como na escola de verão da P.A.R.T.S. Destaca o seu trabalho como intérprete em peças de João Fiadeiro, Joan Jonas, Madalena Vitorino, John Romão e Silvia Costa, Susana Gaspar, Amélia Bentes e Henrique Furtado Vieira e a participação em festivais como CITEMOR, Festival DDD e Serralves em Festa. Em 2020, fez parte do programa Young Emerging Performers do Espaço do Tempo e da Rua das Gaivotas 6 com a peça velã, de Leonor Lopes. Interpretou e cocriou as peças: Sonho que não se pode quebrar e não se pode quebrar e não se..., de A.ves (2020), e À Sombra de mais cabels, de Leonor Mendes e Susana Gaspar (2021). Com João dos Santos Martins, Ana Bigotte Vieira e Carlos Manuel Oliveira, fez assistência à curadoria e investigação da exposição Para uma timeline a haver. Colabora, desde 2021, com Giovanna Monteiro, Vicente Antunes Ramos, Andrei Bessa e Roberto Dagô em pesquisa de métodos de criação coletiva, trabalhando entre Brasil e Portugal. Em 2022, apresentou o seu solo até amanhẽ, no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa.
Giovanna Monteiro
Investiga a voz, sonoridades, movimento e composição que transitam entre o teatro e a dança. Frequentou a quinta edição do Programa Avançado de Criação em Artes Performativas - PACAP, no Forum Dança, com curadoria de João Fiadeiro em colaboração com Márcia Lança, Carolina Campos e Daniel Pizamiglio. Na Universidade de São Paulo, fundou o Comitê Escondido, coletivo que surgiu do desejo de investigar documentos do contexto político brasileiro através da performance artística. Participou como criadora e performer nos espetáculos Não ouço passos de ninguém entre os escombros, Terra Tu Pátria e Antígona Sonora. Em 2022, com os artistas Andrei Bessa, Leonor Mendes, Roberto Dagô e Vicente Antunes Ramos, escreveu o texto Quando não olhamos sós, exercício gerado a partir da pesquisa sobre escrita através da composição em tempo real (CTR), publicado no jornal Coreia #6, que tem curadoria de João dos Santos Martins. Trabalhou ainda, nos últimos anos, em diversos projetos nas áreas da dança e do cinema com Vicente Antunes Ramos, Nazario Díaz e Roberto Dagô, João Fiadeiro, Márcia Lança, Nuno Ramos, Companhia Tercer Abstracto, Ilê Sartuzi, Alvise Camozzi e Letizia Russo, Maria Thaís, Johann Fatzer, Maíra do Nascimento, Ametonyo Silva e Francisco Salgado, entre outros.
Vicente Antunes Ramos
Vicente Antunes Ramos desenvolve a sua pesquisa artística nas áreas de teatro, dança e performance, tendo a voz, sonoridades e o uso de documentos em cena como eixos centrais de criação. Formou-se em Artes Cénicas pela Universidade de São Paulo, com habilitação em Direção Teatral e fez parte do Programa Avançado de Criação em Artes Performativas (PACAP), do Forum Dança, com curadoria de João Fiadeiro, em Lisboa. Vicente é um dos fundadores do comité escondido coletivo interdisciplinar que se dedica à investigação cénica, junto ao qual desenvolveu grande parte de sua pesquisa em torno da relação com documentos em cena, que resultou em três espetáculos e um filme, ainda não estreado. Atualmente, é aluno do programa de Coreografia e Performance na Universidade Justus-Liebig, em Giessen, Alemanha.
© Vicente Antunes Ramos

A partir das didascálias de textos clássicos do teatro, este trabalho busca revisitar os espaços domésticos presentes nos textos e o imaginário de “casa” que carregam. Duas intérpretes jogam com as palavras e com o tempo e assim constroem outros espaços, figuras, relações. O desenrolar deste jogo de construir e desconstruir deixa a pergunta em suspenso: o que se pode imaginar a partir dessas palavras que foram escritas para não serem ditas?
O trabalho surge do encontro entre Leonor Mendes (PT), Giovanna Monteiro (BR), Vicente Antunes Ramos (BR), conta com a colaboração artística de Isis Andretta (BR) e foi apoiado, em 2023, no âmbito do apoio à criação de âmbito regional Fios do Meio.

concepção e performance Giovanna Monteiro cocriação e performance Leonor Mendes cocriação e direção Vicente Antunes Ramos colaboração artística Isis Andreatta desenho de luz Matheus Brant produção (BR) Leonardo Birche design gráfico Pedro Levorin vídeo Lucas Damiani Apoio Materiais Diversos (Apoio Fios do Meio), Fundação GDA. Residências artísticas Forum Dança (PT), Cine-Teatro São Pedro de Alcanena (PT), Centro Cultural do Cartaxo (PT), Teatro Municipal de Ourém (PT), associação SÙ (BR), Casa do Povo (BR)