Saltar para o conteúdo

Corpo Comum

Marta Tomé
É licenciada em Dança – ramo de Espetáculo, pela Escola Superior de Dança (1997), onde trabalhou com os coreógrafos Clara Andermatt, Amélia Bentes, Rui Horta, Antonnio Carallo, Martin Vrany, Rui Pinto, entre outros. Frequentou Seminários abertos do Curso de Gestão e Produção das Artes do Espetáculo no Forum Dança em 2010.
Foi intérprete em obras de Clara Andermatt, Tânia Carvalho, Vera Alvelos e Vortice Dance Company. Fez assistência coreográfica à peça Dança para Músicos de Vera Mantero, com António Pedro e a Banda Filarmónica Euterpe Meiaviense (Teatro Virgínia, 2016). Enquanto coreógrafa concebeu e produziu para o Labcriativo do Teatro Virgínia (2014); Uma carta sobre a Dança (2015); O Fio e a Meada com música ao vivo de Vasco Ribeiro Casais, coprodução Teatro Virgínia (2016); Shadow, no Centro Cultural do Entroncamento (2018).
Em 2007 criou a Associação Cultural O Corpo da Dança – Estúdio de Dança em Torres Novas, com a componente de formação em dança e criação de projetos. Em 2019 criou BlackBox’19, uma coprodução do Teatro Virgínia, projeto com consultoria de Elisabete Paiva, Inês Lampreia e Andreia Carneiro da Associação Materiais Diversos (2014-20). Desde 2016 colabora regularmente com a Materiais Diversos na orientação de oficinas de movimento.
Raquel Senhorinho
Licenciada em Dança, Criação e Interpretação pela Escola Superior de Dança, de Lisboa, recebeu formação com vários professores e coreógrafos como Teresa Ranieri, Madalena Silva, Madalena Victorino, Barbara Griggi, Amélia Bentes, Graça Barroso, Margarida Bettencourt, entre outros.
Frequentou também formações nas áreas do Teatro, Figurinos e Produção de Espetáculos. Em 2009, frequentou um seminário de Bolsa Educativa, sendo orientadora de aulas de dança criativa em turmas de ensino básico e secundário, com coordenação pedagógica de Ana Silva Marques.
Em 2010 foi intérprete da peça “Terra-Chão”, de Marta Tomé, numa coprodução com o Teatro Virgínia. No mesmo ano, frequentou uma residência artística n’O Espaço do Tempo, em Montomor-o-Novo, sob a direção de Rui Horta.
Desde 2007, é assistente de aulas e professora de dança na Escola de Dança “O Corpo da Dança” em Torres Novas, e em várias escolas da zona (Entroncamento, Riachos e Alcanena), em turmas de Jardim de Infância, ensino básico e secundário. Em 2014, tornou-se diretora artística e pedagógica do Estúdio de Dança de Alcanena, onde tem desempenhado funções de professora e coreógrafa. Para o Município de Alcanena tem colaborado com vários trabalhos coreográficos.
© Catarina Louro

Desde 2017, desenvolvemos oficinas artísticas regulares no Agrupamento de Escolas de Alcanena. Começámos com um grupo em horário extracurricular e abrangemos, agora, todas as turmas de 5.º e de 7.º ano, num diálogo cada vez mais próximo com as professoras e professores em sala de aula.

Estas oficinas, nas suas várias edições e formatos, entretanto organizadas como projeto — Corpo Comum —, procuram valorizar a diversidade como património e como direito, com o objetivo de alargar o horizonte de possibilidades das crianças e jovens e de contribuir para a sua autoestima, sentido de pertença e reflexão crítica. O corpo, como primeiro lugar de existência, e a dança são a base para todas as sessões, recorrendo-se também à escrita, ao desenho e ao debate para ampliar as formas de se expressar, questionar, construir sentidos e relações.

Nesta exposição, revelamos à comunidade, sobretudo às famílias, o trabalho desenvolvido no ano letivo 2022/23, que se inspirou no tema da felicidade, na perspetiva de “tornar visível o invisível” e de construir um saber partilhado, um “corpo comum”.

Conceção e Coordenação do projeto Corpo Comum Materiais Diversos Conceção e desenvolvimento das oficinas Marta Tomé e Raquel Senhorinho Curadoria da exposição Marta Tomé e Raquel Senhorinho Apoio Câmara Municipal de Alcanena Parceria Agrupamento de Escolas de Alcanena