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Como cultivamos a imaginação?

Susana Gomes da Silva
Programadora, mediadora cultural, professora e consultora na área de educação nos museus. Atualmente, é responsável de educação, mediação e participação e programadora educativa no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (cujo serviço educativo fundou em 2002), tendo sido, de 2016 a 2021, responsável de programação educativa do Museu Gulbenkian (Coleção Moderna e Coleção do Fundador). É autora de várias publicações nacionais e internacionais. De 2020 a 2022, lecionou a cadeira de Mediação e Educação em Museus no Mestrado em Museologia da Universidade Nova de Lisboa. Gosta de pensar que é também uma espécie de parteira de serviços educativos, uma das tarefas que mais gosta de desempenhar.
© Aline Belfort

Como veem o futuro as gerações mais jovens? Como se veem e como se sentem? O que alimenta essas visões e sentimentos? As organizações culturais têm, a este respeito, um papel relevante? Ou, pelo contrário, encontram-se distantes destas inquietações e processos? Podemos cultivar a imaginação?
No seguimento das ‘mesas longas’ que, no Festival Materiais Diversos 2021, convocaram jovens para o centro da discussão sobre/no espaço público, regressamos ao debate para pensar com jovens o papel da imaginação na perceção e construção do futuro.
Convidámos Susana Gomes da Silva, do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, para abrir o debate. O CAM, através do seu Departamento de Educação, Mediação e Participação, tem desenvolvido cada vez mais projetos para e com público jovem, nomeadamente o projeto Gulbenkian IMAGINA, plataforma de programação cultural que abre espaço ao diálogo e ao trabalho colaborativo entre jovens, artistas e profissionais da Fundação Calouste Gulbenkian.