A partir de um corpo a vários tempos e tendo como base os movimentos do kuduro, Gio Lourenço (Angola, 1987) constrói um itinerário biográfico onde o corpo se torna uma alegoria da memória. O kuduro surge nos anos 90, em Luanda, no contexto de uma guerra civil. Os códigos específicos deste estilo de música / dança chegavam a Portugal através do corpo e das cassetes dos que transitavam entre estes dois países. É na adolescência, no final dos anos 90 e já a viver em Portugal, que Gio Lourenço entra em contacto com este universo e se torna kudurista, descobrindo um corpo partido – o seu – onde a memória se reinventa no gesto.
Boca Fala Tropa propõe um território artístico deslocado de uma geografia concreta – o trânsito entre Angola e Portugal –, partindo dos passos e dos códigos do kuduro para cruzar elementos da memória individual, e as suas inevitáveis ficções, com elementos da memória coletiva.
Boca Fala Tropa
Gio Lourenço
Nasceu em 1987 em Luanda, Angola, e cresceu em Portugal. Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura para a formação em dança e performance no c.e.m. Fez o Curso de Teatro e Animação na Cooperativa de Educação, Reabilitação e Capacitação para a Inclusão em Cascais (CERCICA).
É ator residente do Teatro GRIOT, tendo participado em peças encenadas por Zia Soares, Rogério de Carvalho, Nuno M Cardoso, Guilherme Mendonça, entre outros.
A sua performance Preta foi apresentada no pavilhão dos Países Baixos, na 17a Bienal de Veneza, no âmbito da qual também desenvolveu o projeto Memória Botânica em parceria com Sofia Berberan.
Participou no projeto Charging Change da artista visual Michelle Eistrup (Documenta 2022). Participou nos filmes O Lugar que Ocupas, de Pedro Filipe Marques, Tempestades: Ensaio de um Ensaio, de Uli Decker, A Ilha dos Cães, de Jorge António, Arriaga, de Welket Bungué, Filmes e Telemóvel, de Adriano Luz, e Verdade Inconveniente, de Pedro Sebastião e Paulo Cuco. Em televisão, participou em Equador, Inspector Max, Ele é Ela e Café Kwanza. Participou como bailarino em vários telediscos.
É ator residente do Teatro GRIOT, tendo participado em peças encenadas por Zia Soares, Rogério de Carvalho, Nuno M Cardoso, Guilherme Mendonça, entre outros.
A sua performance Preta foi apresentada no pavilhão dos Países Baixos, na 17a Bienal de Veneza, no âmbito da qual também desenvolveu o projeto Memória Botânica em parceria com Sofia Berberan.
Participou no projeto Charging Change da artista visual Michelle Eistrup (Documenta 2022). Participou nos filmes O Lugar que Ocupas, de Pedro Filipe Marques, Tempestades: Ensaio de um Ensaio, de Uli Decker, A Ilha dos Cães, de Jorge António, Arriaga, de Welket Bungué, Filmes e Telemóvel, de Adriano Luz, e Verdade Inconveniente, de Pedro Sebastião e Paulo Cuco. Em televisão, participou em Equador, Inspector Max, Ele é Ela e Café Kwanza. Participou como bailarino em vários telediscos.
Direção artística Gio Lourenço
Texto Gio Lourenço e Cátia Terrinca
Dramaturgia Cátia Terrinca
Apoio à criação Neusa Trovoada e Sofia Berberan
Performers Gio Lourenço, Xullaji e Vânia Doutel Vaz (em vídeo)
Vídeoartista Michelle Eistrup
Desenho de som Xullaji
Desenho de luz e operação Manuel Abrantes
Apoio ao movimento Vânia Doutel Vaz, Fogo de Deus
Acompanhamento em corpo Sofia Neuparth
Cenografia e figurinos Neusa Trovoada
Figurinos do vídeo Magda Buczek
Guarda-roupa Ulla Jensen
Fotografia Sofia Berberan
Produção executiva (difusão) Nuno Eusébio e Maria Inês Marques
Apoio à produção e gestão (difusão) c.e.m. – centro em movimento
> Este espetáculo é seguido de conversa.