Bernardo Branco procura a aproximação entre o território e a realidade social que nos envolve.
No álbum Cantar de Ouvido, que será lançado num futuro próximo, há espaço para cantar sobre o dia-a-dia rústico, desamores passados, queda de cabelo, festas populares, o êxodo rural ou um conflito latente entre música popular e erudita. Este conflito resulta em fusão, que é feita com a legitimidade de quem ouve música urbana em plena aldeia, mas já trauteou a Oliveirinha da Serra no terraço do Lux.
As batidas são construídas com recurso a sons da garganta, adufe, um drumkit de hip-hop, ao ritmo quebrado da cana rachada e a ad-libs. O Auto-Tune é usado como recurso expressivo, com o atrevimento de estar presente em alguns dos momentos melismáticos próximos do fado.
música
8 out. > 18h
Aprox. 60 min. ☺ M/6 ☺ Entrada Livre
Bernardo Branco
Bernardo Branco
Cantor da Ribeira Ruiva, Torres Novas. Som algures entre o Rio Almonda e a Rua Cor-de-Rosa. Conflito latente entre a aldeia e a cidade, a tradição e a modernidade, a calma e a vertigem. Estudou piano desde os 6 anos. Foi aluno do Conservatório de Música do Choral Phydellius e depois frequentou o curso de canto na Escola de Música do Conservatório Nacional, onde também estudou composição com o professor Eurico Carrapatoso. Atuou no Coliseu do Porto como Capitão na ópera Eugene Onegin, de Tchaikovsky, e colaborou como corista em vários coros portugueses, como o Coro Gulbenkian, o Coro da Escola Superior de Música de Lisboa - ESML ou o Choral Phydellius, tendo sido dirigido por maestros como Paul McCreesh, Gustavo Dudamel, Paulo Lourenço, João Branco ou José Matta.
Destas experiências, ficou um beco sem saída, a familiaridade com as partituras de mestres como Mozart, Bach, Mahler ou Lopes-Graça e o desejo secreto de derrotar a batuta e dar corpo à música que, tímida, mas paulatinamente, criava no seu quarto, resultando em mais de 50 canções desconhecidas.
Destas experiências, ficou um beco sem saída, a familiaridade com as partituras de mestres como Mozart, Bach, Mahler ou Lopes-Graça e o desejo secreto de derrotar a batuta e dar corpo à música que, tímida, mas paulatinamente, criava no seu quarto, resultando em mais de 50 canções desconhecidas.
música, letras, Voz, Guitarra, Piano, Samples Bernardo Branco
Técnico de Som Rafael Prazeres
Apoio Técnico e Imagem João Faria
produção e agenciamento OSGA