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a besta, as luas

Elizabete Francisca
Elizabete Francisca é licenciada em design industrial (Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha) e estudou dança no Forum Dança (PEPCC - Programa de Estudo, Pesquisa e Criação Coreográfica) e na Escola Superior de Dança de Lisboa. Desde 2009, participa em diversos projetos, maioritariamente multidisciplinares e colaborativos, com artistas da área da dança, do teatro, das artes visuais e do cinema, destacando as colaborações com Vera Mantero (2011-2020), Loïc Touzé, Tânia Carvalho, Mark Tompkins, Meg Stuart, Ana Borralho e João Galante, Mariana Tengner Barros, Miguel Pereira, Vânia Rovisco, André Guedes, Antonio Tagliarini, Carlota Lagido, Carlos Manuel de Oliveira, Rita Natálio, Tónan Quito, Cláudia Varejão e Marília Rocha. Os duetos criados em colaboração com Teresa Silva, Leva a mão que eu levo o braço e Um Espanto não se Espera, foram ambos vencedores do concurso Jovens Criadores. Foi artista associada da estrutura Materiais Diversos, dirigida por Tiago Guedes (2011-2013), e apoiada pelo O Rumo do Fumo (2013-2022). Atualmente, faz parte da Apneia Colectiva.
© Associação Luzlinar

Fortemente baseada no verso “eu não obedeço porque sou molhada”, da canção Banho, interpretada por Elza Soares, Elizabete Francisca propõe enunciar, através de gestos e sons, uma representação possível da geografia política de um corpo não submisso.
É urgente reivindicar um lugar de resistência, transformando possíveis fragilidades em flechas e potências. O corpo como arma política, o último reduto de qualquer experiência, um grito de afirmação de uma individualidade, em reconciliação com a sua identidade e sexualidade: do sexo à cabeça, da cabeça ao cosmos, do cosmos ao chão. Um possível mantra para se manter em desequilíbrio.

Criação e Interpretação Elizabete​ Francisca Concepção​ sonora e operação ao vivo Kino​ Sousa Figurino​ Carlota Lagido Desenho de luz [versão em palco] Tiago Gandra Produção Elizabete​ Francisca Apoios/residências A Casa do Burrikórnio, Associação Luzlinar/ Projeto Pontes, Damas Bar, Companhia Olga Roriz - Festival Interferências21, Espaço do Tempo – ETFEST Agradecimentos​ Carlos Manuel Oliveira, Julia Salem e Vânia Doutel Vaz Projeto apoiado por Garantir Cultura - Fundo de Fomento Cultural e Fundação GDA